SONHO REALIZADO, não foi fácil, mas venci. Essas são as palavras de Jarlindo, o porteiro do Cônego. Mesmo com uma rotina assoberbada, com tarefas que vão de fazer traço de massa, levantar paredes de alvenaria, rebocar, pintar, fazer instalação elétrica, pagar pensão, e claro, abrir e fechar os portões da escola, ordenando os terceirizados a varrer os corredores, Jarlindo espiava, quando podia as aulas do professor de História (presbítero), o show em sala de aula do professor de Matemática (o maqueiro do caos), e também de um certo professor de Sociologia e Filosofia (padim), feio que só a molesta.
JARLINDO, obrando alegria e felicidade assim se expressou em suas redes sociais: “Gostaria de externar minha gratidão primeiramente aos meus pais, que nunca me abandonaram. Tenho nove filhos e três e ex esposas. Papai venceu, então, perna de sabonete (meu filho mais velho), termina a desgraça do curso de padeiro no Dom Bosco. Para minha ex esposas(Etelvina, Dorinha e Klecionilza) que sempre me chamavam de encosto, falador e mentiroso, TOMA, CHAMAAA, serei engenheiro.”
Em nome de toda comunidade do Cônego, professores, gestores, colaboradores, financiadores e terceirizados, desejamos boa sorte a Jarrlindo.
Comentários dos professores:
Presbítero: taí, nunca pensei.
Maqueiro do caos: homi, ele não passa do 1º período.
Padim: nem sempre feiura e pouquíssimo capital cultural caminham juntos, já dizia a deputada NINA.