DESSA VEZ DEU BOI NA LINHA, ou, em sala de aula. Estava eu, Machado de Assis, também conhecido como Padin, no meio do sétimo horário da aula de História. O tema da aula era sobre “Getúlio Vargas, e o subtítulo era: Papai assinou minha carteira e Memórias de um Celetista Lesado – Direitos Trabalhistas regulamentados a partir da década de 1930.
Os terceirizados seu Paulo e Nana Caymi, responsáveis pela limpeza das salas estavam pintando o meio fio da rua. Ordem do Gerente da MRV. A Direção não entendeu e fez requerimento exigindo explicações.
Por não encontrar obstáculo, o boi entrou na escola pelo portão da frente. Ai você deve se perguntar: onde estava a mulesta do porteiro? Bem, por ser budista, confundiu o boi com a vaca e deixou o berrante entrar. Para os budistas a vaca é intocável, uma Deusa.
Pois é, quando dei fé, o boi estava entrando na sala de aula que eu estava, o Terceiro Ano C. Lulinha, que é aluno do Cônego desde o período de alfabetização gritou: MIMOSO! SEU TEIMOSO! Foi aquela correria e gritaria ao mesmo tempo. Alunas chorando, meninos pendurados nos caibros do telhado, outros apelavam para a cultura espanhola, e gritavam OLÉ OLÉ OLÉ.
Quando os professores dizem que o Cônego é inclusivo, pode anotar, yes you are to be.
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