BURRO DO CÔNEGO VIRA LÍDER DE UMA MANADA DE VEADOS

HOUVE UM TEMPO QUE a coisa mais fácil aqui no RN e no Brasil era ser funcionário público. Delegado, Policial Civil ou Militar, Professor, Oficial de Justiça, etc. Isso se dava antes da Constituição Federal de 1988. Bastava uma carta. Não, bastava uma frase escrita por um vereador ou um deputado estadual e pronto. Você já era professor. Isso aconteceu comigo, é com Padin. Eu era vizinho do primo de Pedro de Albuquerque Maranhão, mais conhecido como Pedro Velho. Minha nomeação como professor começou numa folha de cigarro Hollywood.

Primeiro fui dar aula de Português, Matemática, Ciências e História no Calazans Pinheiro ao lado da Policlínica do Alecrim. Nessa época a diretora era dona Ieda, esposa de um coronel da Polícia Militar, gente de primeira qualidade, mas na verdade quem mandava na escola era dona Odete, que trabalhava na cozinha e era mais braba que Lampião. Nessa época eu morava na Guarita perto da Base da Marinha. Contudo, dona Odete mandou eu apanhar um giz que caíra no chão e me deu um chute que fui parar aqui na comunidade do Cavaco Chinês, divisa entre Pajuçara, Gramoré e Parque das Dunas. Isso foi em 1987. No terceiro bimestre comecei as aulas no Cônego.

É aqui que conheci o “Burro Diesel” que ganhou seus 5 minutos de fama ao matar um leão da montanha que ameaçava, esculachava e humilhava seus amigos veados. Na verdade nosso burro chamava-se Fufuca, e não tem nenhum parentesco com o Ministro do Esporte André Fufuca.

Fufuca era o burro da professora Soberbiana D’Aluz Lisboa Azambuja, nascida em um sítio perto de Alexandria chamado de sítio Sapo Papudo. Por ser acometida de várias enfermidades “Berbinha”, como era carinhosamente chamada, não podia nem andar. Fufuca era seus pés e suas mãos. Com a chegada dos soldados norte americanos em Parnamirim para combater os nazistas e fascistas na Segunda Guerra Mundial, Natal se transformou por completo. Foi uma revolução em que todos ganharam, e apenas uma perdeu. Isso se deu quando um pelotão de soldados norte americanos pousaram no rio Potengi após um combate sangrento com os pilotos Kamikazes em Pearl Harbor. Ao saírem das margens do rio foram direto para Maria Boa. Beberam, comeram, se divertiram. Ao voltar para sua base militar o soldado americano Ryan se encantou com um burro que avistara de longe. De imediato o soldado tirou de sua gandola um chiclete e uma garrafa de coca cola. Quando terminou a guerra Ryan levou Fufuca para a Carolina do Norte que logo com a ajuda da embaixada norte americana ganhou o Green Card e mudou seu nome para Diesel.

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